data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Leonardo Catto (Diário)
Os esforços para que finalmente se tenha a vacina contra a Covid-19 se dão além das pesquisas e estudos clínicos. A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), por exemplo, além de ser sede dos testes da vacina da Universidade de Oxford e da farmacêutica AstraZeneca, também disponibiliza ultrafreezers que podem armazenar doses de outros imunizantes.
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O total de equipamentos ainda é mensurado pela universidade, mas, até esta quinta-feira, eram 13 ultrafreezers que chegam a - 80ºC. A vacina da Pfizer, umas das quais o governo federal tem interesse em utilizar, necessita dessa temperatura para armazenamento. Há, ainda, 20 freezers que são capazes de atingir - 20ºC.
Os equipamentos são instalados em diferentes laboratórios da UFSM. Conforme o coordenador de pesquisa da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP), o professor Fábio Duarte, os freezers são utilizados por mais de um curso para armazenar amostras biológicas.
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Como o inventário ainda está em andamento, o número total de freezers pode mudar. Também não há como definir quantas doses cada um poderia armazenar.
- O tamanho deles varia. Uns modelos têm quase 800 litros, mas precisaríamos ter a ideia do tamanho que a dose ocupa - explica o professor.
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Todos foram comprados por meio de verbas oriundas de órgãos de apoio à pesquisa, como a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). De acordo com Duarte, não há como precisar o valor de cada um, principalmente em função do dólar em alta.
A vacina testada na UFSM, contudo, não tem necessidade do ultrarresfriamento. Ela pode ser guardada em uma geladeira de 2ºC a 8ºC. Porém, ainda não há definição de quais imunizantes serão utilizados para a vacinação a partir de 2021.
*Colaborou Leonardo Catto